terça-feira, 23 de abril de 2013

Metade do caminho,
metade da página,
metade sonho,
metade realidade,
metade espera,
metade chegada...
metade... ou
à margem de mim e
à beira do caos...
Um quase tudo ou um quase nada.
Metade, margem, quase...
Tempo, não brinque mais comigo
eu já saí a sua procura.
Quanta saudade...
Tudo muda, tudo passa... Até o andamento desse texto.
Assim como eu e você em nós...
E sentir que tudo passa é uma das sensações mais estranhas que podem existir

Percebo que tornei-me um caderno de momentos e pessoas...
As ausências, as partidas, o dia após dia.

Amigos que se vão antes do tempo ou não...
As chegadas... Outras felicidades que surgem.
Quanta saudade...

Ah, tempo! Não brinque mais comigo
afinal, não posso alcança-lo.
(Francis Paula)

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