domingo, 3 de março de 2013
Perdeu-se no emaranhado de si mesmo. Era uma grande sala repleta de fios... Fios do passado que o persegue, do presente inacabado e de um futuro tão incerto quanto a porta de saída.
Era preciso tomar o fio condutor de seu caminho... Mas eram muitos. Um labirinto dentro de si mesmo.
Perdeu-se. Clamava por "Ariadne"... Precisava do fio condutor, de um oráculo que mostrasse que o amor é capaz de vencer, afinal.
Não, não, "Ariadne"! Não corte o fio... Guia-me pelo meu próprio labirinto.
Mas por enquanto, parafraseando o poeta e não a mitologia: "Perdi-me dentro de mim"...
Até qualquer dia, "Ariadne"...
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